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Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios - O2

O bem que se faz na véspera tornasse felicidade no dia seguinte.
O bem que se faz por temor, não tem duração, nem valor.
O bem que se faz um dia é semente de felicidade para o dia seguinte.
O bem soa, e o mal voa.
O bem só é conhecido depois de perdido.
O bem só se conhece quando se perde.
O bocado não é para quem o faz, e sim para quem o logra.
O boi come a palha e, o rato, o trigo.
O boi depois de morto é vaca.
O boi é que sofre, o carro é que geme.
O boi em terra estranha (alheia) é vaca.
O boi e o leitão, em janeiro, criam rinhão.
O boi, estando em terra alheia, até as vacas lhe dão.
O boi se pega pelo chifre; o homem, pela palavra.
O boi trava pelo arado.
O bom bocado não é para quem o faz, mas para quem o prove.
O bom cabrito é o que mais berra.
O bom chefe quebranta a má ventura.
O bom da verdade não admite suspeita.
O bom da viagem é quando se chega a casa.
O bom e o bem nunca enfadam.
O bom filho à casa torna.
O bom filho Deus ajuda.
O bom ganhar faz o bom gastar.
O bom juiz ouve o que cada um diz.
O bom julgador por si se julga.
O bom junto ao pequeno fica maior, e junto ao mau fica pior.
O bom pai ame-se, e o mau sofra-se.
O bom, quando se perverte, torna-se péssimo.
O bom vinho arruína a bolsa e o mau estômago.
O bom vinho escusa pregão.
Obra desmente sinal.
Obra de vilão: atirar (deitar) a pedra e esconder a mão.
Obra feita, dinheiro o espera.
Obras são amores e não palavras doces.
O burro se amarra é no rabo do dono.
O burro sempre vai na frente.
O cachorro se apega à pessoa e o gato à casa.
O cachorro só é amigo do homem porque não conhece dinheiro.
O calor de uma paixão esquenta um jantar.
O caminhão é do patrão, mas o capricho é meu.
O caminho mais difícil nem sempre é o mais econômico.
O cantar quer hora, e o comer quer descanso.
O cão com raiva seu dono morde.
O cão não ladra por valentia, mas sim por medo.
O cãozinho e o menino vão aonde lhe fazem carinho.
O caranguejo cava buraco semelhante a sua casca.
O caranguejo, por ser muito cortês, perdeu o pescoço.
O caráter verdadeiro não se avilta por dinheiro.
O carneiro, quando afasta, a marrada inda é maior.
O caro é barato e o barato caro.
O carro não anda adiante (na frente) dos bois.
O casamento e a mortalha no céu se talha.
O casamento é como cebola: a gente chora, mas engole.
O casamento é o cemitério da paixão.
O casamento é o túmulo do coração.
O casamento é uma carta fechada.
O casamento é uma ponte que conduz ao céu.
O casamento é um jogo de azar.
O casamento pesa no muito e descansa no pouco.
O castigo do vício é o próprio vício.
O cavaco sai do pau.
O cego não teme a cobra.
O ciúme é o tempero do amor.
O ciúme exagerado faz o coração magoado.
O ciúme infinito às vezes acorda a curiosidade que está dormindo.
O ciúme rebaixa, se é baixa a sua origem.
O comandante é o último a abandonar o navio.
O coração de quem rouba anda sempre aos pulos.
O coração sente, e a boca mente.
O coração tem razões que a razão não conhece.
O cordel triplicado dificultosamente se quebra.
O corno, quanto mais cresce, mais entorta.
O costume é rei porque faz lei.
O costume é uma segunda natureza.
O costume faz a lei.
O crime não compensa.
O criminoso sempre retorna à cena do crime.
O cu deve dizer com as calças.
O cuidado é a mãe da segurança.
O delegado é que é o pai das queixas.
O dente morde a língua e, mesmo assim, vivem juntos.
O descuidado sempre é necessitado.
O desocupado tem menos tempo do que o ocupado.
O desengano da vista é furar os olhos.
O diabo ajuda aos seus.
O diabo arranja serviço para quem está à toa.
O diabo cobre com uma manta e descobre com um chocalho.
O diabo, depois de velho, fez-se ermitão.
O diabo matou sua mãe com um cano de bota velha.
O diabo não é tão feio quanto se pinta.
O diabo, quando tem fome, come moscas.
O diabo reza também.
O diabo sabe muito porque é velho.
O diabo tanto buliu no nariz da mãe até que entortou para o resto da vida.
O diabo tanto encapa até que, um dia, desencapa.
O diabo tanto endireitou o nariz, até que o entortou.
O diabo tanto mexeu no olho do filho, que acabou furando.
O diabo tem uma mão tapada e a outra furada.

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