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Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: P4

Pobre é que nem lombriga, quando sai da merda, morre.
Pobre morre, o rico falece.
Pobre muda de patrão, mas não de condição.
Pobre não carrega luxo.
Pobre não engorda, incha.
Pobre não morre cedo.
Pobre não morre, desparece.
Pobre não tem amigo nem parente.
Pobre não tem razão.
Pobre não tem vez.
Pobre nem é nem o que o rico foi.
Pobre, quando acha um ovo, o ovo é goro.
Pobre, quando mete a mão no bolso, tira só os cinco dedos.
Pobre, quando morre, deixa o anjo de guarda desempregado.
Pobre que arremeda rico morre aleijado.
Pobre são aqueles que não têm talentos; fracos são os que não tem aspirações.
Pobres, nós todos somos; miseráveis, quem se faz são os donos.
Pobre só come carne quando morre a língua.
Pobre só come frango quando joga de goleiro.
Pobre só come galinha quando um dos dois está doente.
Pobre só é lembrado quando rico faz transplante.
Pobre só enche a barriga (só fica de barriga cheia) quando morre afogado.
Pobre sofre mais que fundo de penico.
Pobre só sai do aperto quando desce do ônibus.
Pobre só tem a vida no seguro quando está na cadeia.
Pobre só vai à frente quando a polícia vem atrás.
Pobre só vai à frente quando tropeça.
Pobre também convive.
Pobre vive de teimoso.
Pobreza e alegria, não dormem na mesma cama.
Pobreza não é vileza.
Podemos escolher o que semear, mas somos obrigados a colher aquilo que plantamos.
Pode-se levar o cavalo à fonte, mas não se pode fazê-lo beber.
Poeira é minha penicilina.
Polidez, pouco custa e muito vale.
Pólvora alheia, tiro grande.
Pólvora do rei, tiro grande.
Pólvora pouca, chumbo até a boca.
Por aonde vás, assim como vires, assim farás.
Por bem fazer, mal haver.
Por casar nunca ninguém ficou, não foi com quem quis, foi com quem calhou.
Por causa da rosa, a erva daninha acaba sendo regada.
Por causa de peso e medida, tem muita alma perdida.
Por causa de pressa, o mundo está cheio de anão.
Por causa de sujo, ninguém vai à botica.
Por causa de uma esporada, perde-se uma vaquejada.
Por causa de uma limpa, perde-se um lance de mandioca.
Por falta de um cravo, perde-se a ferradura
Por causa de um soldado não se acaba a guerra.
Por causa dum vintém, se gasta cem.
Por cima de melão, vinho de tostão.
Por cima de queda, coice.
Por cobiça de florim, não te cases com mulher ruim.
Porco magro é que suja a água.
Porco, por se avexar, ficou dum jeito que não se pode montar.
Porcos com frio e homens com vinho fazem grande ruído.
Porco velho não se coça em pé de espinho.
Por dar uma esmola não mingua a bolsa.
Por dar esmola nunca falta à bolsa.
Por falta de um cravo, perde-se a ferradura.
Por falta de um grito, vai-se embora uma boiada.
Por falar se ganha, por falar se perde.
Por fora, bela viola; por dentro, pão bolorento.
Por fora, muita farofa; por dentro, molambo só.
Por mais que o amor se encubra, mal se dissimula.
Por mais que o asno queira ser cavalo, há de sempre ser asno.
Por mais santo que seja o dia, a panela tem que ferver.
Por morrer o sacristão, o sino não se cala não.
Por morrer uma andorinha, não acaba a primavera.
Por morrer um caranguejo, o mangue não bota luto.
Por onde vás, assim como vires, assim farás.
Porongo sempre dá cuia.
Por pobre também se chora defunto.
Porque Deus quer e o diabo não se importa.
Porque vira, porque mexe.
Porta aberta, o justo peca. 
Porta da rua, serventia da casa.
Portador não merece pancada.
Porta fechada, pele guardada.
Por tão pouco não se briga.
Porteiro morreu pisado.
Por santa Luzia, cresce a noite, mingua o dia.
Por trás de um grande homem, sempre há uma mulher.
Por um cravo, se perde uma ferradura; por uma ferradura, um cavalo; por um cavalo, um cavaleiro; por um cavaleiro, um exército inteiro.
Por um dia de prazer, um ano de sofrer.
Por um sorriso, atrasa-se uma viagem.
Por um sorriso errado, hoje sou casado.
Por velho casado se reza como finado.
Por você, escovo o urubu até ficar branco.
Pote velho é que dá boa água.
Pote velho é que esfria água.
Poucas e boas, devagar que doa.
Pouco a pouco fia a velha o copo.
Pouco a pouco o pássaro constrói seu ninho.
Pouco e em paz, muito se me faz.
Pouco fel faz azedo muito mel.
Poucos bens, poucos cuidados.
Pouco se aprende com a vitória, mas muito com a derrota.
Poupado, sim; sovina, não.
Poupar vintém, para perder pataca.

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