Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: P1

Paciência é o melhor remédio para todas as doenças.
Padre mouco não confessa.
Paga o justo pelo pecador.
Paga o que deves, vê quanto te fica.
Pagar e morrer, é a última coisa a fazer.
Pago chorando o que prometi sorrindo.
Pago para não entrar numa briga; mas, estando dentro, pago para não sair dela.
Pai ardente faz o filho desobediente.
Pai com frio, filho com cobertor.
Pai dele, alho; mãe, cebola. Como pode ele cheirar bem?
Pai fazendeiro, filho doutor, neto pescador.
Pai e mãe são muito bons; barriga cheia é melhor.
Pai fazendeiro, filho cavalheiro, neto sapateiro.
Pai fazendeiro, filho doutor, neto pescador.
Pai guardador, filho gastador.
Pai intransigente, filho desobediente.
Pai rico, filho nobre, neto pobre.
Pais comem as uvas verdes e filhos sentem o azedo.
Pais impertinentes fazem filhos desobedientes.
Pai velho e roupa remendada (manga rota) não são desonra.
Paixão cega a razão.
Palavra dada, vida empenhada.
Palavra de homem é um tiro.
Palavra de mais só custa dinheiro em telegrama.
Palavra de rei é escritura.
Palavra de rei não volta atrás.
Palavra empenhada, palavra cumprida.
Palavra e pedra que se soltam não têm volta.
Palavra fora da boca é pedra fora da mão.
Palavra não é bem de raiz.
Palavra não é prego.
Palavra puxa palavra.
Palavras cortam mais do que as espadas.
Palavras de mel, coração de fel.
Palavras ditas, pancadas dadas.
Palavras, leva-as o vento.
Palavras, não enchem barriga.
Palavras são fêmeas, fatos são machos.
Palavra vai, palavra vem.
Palha não apaga fogo.
Palmatória quebra dedo, mas não quebra opinião.
Pancada de amor não dói.
Pancada de amor não dói, mas cria calo.
Pancada de vara não faz caju ficar maduro.
Pancadinhas de amor não doem.
Panela gorda não precisa de toucinho.
Panela no fogo é sinal de barriga vazia.
Panela que cozinha para três dá de comer para cinco ou seis.
Panela que muito ferve o sabor perde.
Panela que muitos mexem não toma tempero.
Panela que muitos mexem ou sai insossa ou salgada.
Panela velha faz boa sopa.
Pão comido, pão esquecido.
Pão com olhos, queijo sem olhos e vinho que espirre para os olhos.
Pão comprado não enche barriga.
Pão de centeio só é bom quando é alheio.
Pão de hoje, carne de ontem e vinho de outro verão fazem o homem são.
Pão do vizinho tira fastio.
Pão duro só é duro para quem dá.
Pão e queijo, mesa posta é.
Pão grande não acha freguês.
Pão, pão; queijo, queijo.
Pão proibido abre o apetite.
Pão quente, muito na despensa (na mão) e pouco no ventre.
Pão que sobre, carne que baste e vinho que falte.
Papagaio come milho, maracanã (periquito) leva a fama.
Papagaio que fala muito vai pra Lisboa.
Papagaio real para Portugal.
Papagaio só larga o pé, estando seguro pelo bico.
Papagaio velho não aprende a falar.
Papel aguenta tudo.
Para a fome não há mau pão.
Para a frente é que é o caminho.
Para a frente é que se caminha.
Parafuso e mulher só apertando.
Para amigo-urso, abraço de tamanduá.
Para aprender a morrer, é necessário viver.
Para baixo cabra manca faz viagem.
Para baixo, todos os santos ajudam.
Para banda que vira é que a carga cai.
Para boi mocambeiro, não tem bom vaqueiro.
Para bom entendedor, meia palavra basta.
Para bom entendedor, piscada de olho é mandado.
Para burro, só falta defecar redondo.
Para burro velho, capim novo.
Para cada pé o seu chinelo.
Para cavalo novo, cavaleiro velho.
Para cima dá-lhe estima.
Para comer, se convida uma vez; para trabalhar, se espera até chegar.
Para conseguir manter o que desejas, é preciso manteres tuas palavras.
Para dar e para ter, muito rico é preciso ser.
Para diante, é que as malas batem.
Para diante, é que se navega.
Para égua de cidade, não há cabresto nem palanque.
Para embarcar, o primeiro; para desembarcar, o derradeiro.
Para ensinar, é preciso aprender.
Para esquecer um amor, só outro grande amor.
Para esse tempo, morreu o burro e quem o tange.
Para estar sempre a salvo, nunca se sinta seguro.
Para gato velho, camundongo.

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