Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: O6

O que é moda não incomoda.
O que é bom por si se gaba.
O que é bom por si se gaba, o que é mau por si se acaba.
O que é de gosto regala a vida (o peito).
O que é demais mal não faz.
O que é do homem o bicho não come, o que é da mulher o bicho quer.
O que ele diz não se escreve.
O que é meu gruda no céu da boca.
O que é meu ninguém me toma.
O que é moda não incomoda
O que é nosso vem parar-nos à mão.
O que é permitido a um, não é permitido a outro.
O que é raro é caro.
O que é ruim de passar é bom de lembrar.
O que está feito, feito está.
O que está feito não está por fazer.
O que está na massa do sangue não se pode negar.
O que está no carro, há de ir.
O que é um boi para quem tem sete fazendas?
O que é um peido para quem já está cagado?
O que eu não entendo, isso é capaz de me matar.
O que fala semeia, o que escuta colhe.
O que faz mal ao corpo é o sangue.
O que fizeres encontrarás.
O que há mais neste mundo é mulher feia e homem sem palavra.
O que há mais neste mundo é pau torto e gente besta.
O que hoje parece, amanhã perece.
O que houveres de comer, não vejas fazer.
O que julga saber de tudo é tolo.
O que mata mulato é capricho.
O que matar no dedo, eu asso.
O que me pedes rindo que não faço chorando.
O que mulher quer, Deus quer.
O que mulher quer nem o diabo dá jeito.
O que não é bom para a colmeia não é bom para a abelha.
O que não mata engorda.
O que não pode outra coisa ser deves sofrer.
O que não se faz em dia de Santa Luzia, faz-se noutro qualquer dia.
O que não se pode dizer, não se deve fazer.
O que não se pode fazer, não se deve dizer.
O que não se usa, atrofia-se.
O que não tem remédio, remediado está.
O que não tem solução, resolvido (solucionado) está.
O que não trabalha chama contra si a culpa de preguiçoso.
O que no leite se mama, na mortalha se derrama.
O que o berço dá, só o túmulo tira.
O que o carcará deixa, o urubu não enjeita.
O que o diabo tem de levar o que o sábio faz primeiro, faz o néscio derradeiro.
O que o juízo dos pais acumula, a loucura dos filhos desbarata.
O que o sábio guarda no coração, tem na boca o beberrão.
O que os olhos não veem, coração não deseja.
O que os olhos não veem o coração não sente.
O que quero Deus consente.
O querer e não poder faz andar falando só.
O que se acaba pelo fundo é rede velha e panela.
O que se aprende no berço, dura até à sepultura.
O que se dá de graça é bom dia.
O que se faz de noite, de dia aparece.
O que se leva da vida é a vida que a gente leva.
O que tem de se empenhar, se venda logo.
O que tem de ser lobo onça não come.
O que tem de ser não precisa se empurrar.
O que tem de ser será.
O que tem de ser tem muita força.
O que teme sofrer começa a sofrer o que teme.
O que tem remédio remediado está.
O que um faz, outro aproveita.
O que para uns é mel, para outros é fel.
O que tem de ser, tem muita força.
O que vai por gosto regala a vida.
O que vem fácil, vai fácil.
O que você fizer errado está.
O rabo, sempre cheira ao que larga.
Oração curta depressa chega ao céu.
O reconhecimento é a memória do coração.
O rei das abelhas não tem aguilhão.
O rei das abelhas não tem ferrão.
Orelha de homem, nariz de mulher e focinho de cão, nunca viram o Verão.
Orelha não passa cabeça.
O remédio dum porre é outro porre.
O rico bebe para lembrar; o pobre, para esquecer.
O rico e o porco, depois de morto.
O rio aumenta é com água suja.
O rio corre porque seu fim é se acabar.
O rio passado, o santo não lembrado.
O risco que corre a broca, corre a marreta.
O risco que corre o pau corre o machado.
O rogado é mais caro que o comprado.
O rosto é o espelho da alma.
O ruim barbeiro não deixa couro nem cabelo.
O sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado
O saber não ocupa lugar.
O sábio cala, o médio fala, mas o ignorante grita.
O sábio que não diz o que sabe é como a nuvem que passa e não traz chuva.
O sábio sofre com paciência a dor, ainda que ela seja cruel.
O saco do genro nunca é cheio.
O saco do pedinte nunca é cheio.
Os amigos de nossos amigos são nossos amigos.
Os amigos são para as ocasiões.
O sandeu trata do alheio deixando o seu.

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

Literatura do Folclore: Conto

Literatura do Folclore: Ditado e Provérbio

Literatura do Folclore: Qual o cúmulo de...