Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: O3

Odiar é cavar sepulturas. 
O dia de amanhã ninguém o viu.
O dia do benefício é a véspera da ingratidão.
O difícil eu faço; o impossível eu demoro.
O dinheiro chama dinheiro.
O dinheiro compra pão, mas não compra gratidão.
O dinheiro faz o mar chão.
O dinheiro não é tudo na vida, nem o suficiente.
O dinheiro não traz felicidade.
O dinheiro será teu senhor se não for teu escravo.
Ódio velho não cansa.
O direito do anzol é ser torto.
O dono da casa é o último que sabe.
O dono da massa é que pendure o cesto.
O dono do defunto é quem pega na cabeça.
O dinheiro não é base da felicidade.
O duro não é carregar o peso do chifre; o duro é sustentar a vaca.
O erro do ignorante não é miséria.
O erro repetido passa por verdade.
O esforço (a perseverança) faz o gênio.
O espírito humano não tem imunidade contra o absurdo.
O essencial é invisível aos olhos.
O excesso em qualquer coisa é uma falha.
O fácil de se dizer é difícil de se fazer.
O feio da eleição é perder.
O feitiço sempre cai em cima do feiticeiro.
Ofende a um ausente quem discute com um ébrio.
Ofende os bons quem poupa os maus.
Oferecer e nada dar, é dever e não pagar.
Oficial tem ofício e al (outra coisa).
O fim coroa a obra.
O fim justifica os meios.
O final coroa a obra.
O fracasso é a mãe do sucesso.
O fracasso é a origem do sucesso.
O fraco ofendido atraiçoa e o forte perdoa.
O futuro a Deus pertence.
O futuro do homem está escrito no seu passado.
O fruto proibido é o mais apetecido.
O gado já come no chão.
O galo onde canta aí janta.
O galo velho não canta em terreiro alheio.
O ganho e a lazeira andam de feira em feira.
O gato que pega rato esconde suas unhas.
O gênio se forma na paciência.
O gosto de quem morre é estrebuchar.
O grande ladrão começa pelos dedais.
O grande trunfo da vitória é saber esperar por ela.
O hábito é uma segunda natureza.
O hábito não faz o monge.
O hábito não faz o monge, mas fá-lo parecer de longe.
O hipócrita coa um mosquito e engole um camelo.
O hoje está sempre espremido entre o ontem e amanhã.
O homem comum fala, o sábio escuta, o tolo discute.
O homem cujo nome é respeitado pode considerar-se Homem.
O homem deseja sempre o que não possui.
O homem é como basculante: quando fica velho, não levanta.
O homem é como prego: só leva na cabeça.
O homem é fogo, e a mulher estopa: vem o diabo e sopra.
O homem envelhece a bebida e a bebida envelhece o homem
O homem é um camelo que a mulher utiliza para atravessar o deserto da vida.
O homem fala, a mulher escuta; vem o diabo e executa.
O homem faz, e Deus desfaz.
O homem faz-se por si.
O homem honesto é feliz.
O homem mentiroso larga a honra a pouco preço.
O homem na praça, e a mulher em casa.
O homem nasce, cresce, fica bobo e casa.
O homem olha a face; mas Deus, o coração.
O homem pensa, e a mulher dá o que pensar.
O homem põe, e Deus dispõe.
O homem prevenido vale por dois.
O homem que junta dinheiro não tem fé em Deus.
O homem que não se preocupa com as coisas que os homens se preocupam tem tempo para preocupar-se com as coisas que os homens não se preocupam.
O homem que pensa poder viver sem outro está equivocado; o homem que pensa que os outros não poderão viver sem ele, está ainda mais equivocado.
O homem que pouco fala muito ouve.
O homem que viaja aprende muitas coisas que os livros não ensinam.
O homem sábio não se envergonha de confessar que ignora muitas coisas.
O homem sobe pela ambição e por ela vem ao chão.
O homem sonha, e Deus realiza.
O hóspede e o peixe aos três dias aborrecem.
O ignorante e a candeia a si queimam e aos outros alumia.
O importante não é ganhar, mas fazer o outro perder.
O importante não é vencer, é competir.
O inferno está cheio de boas intenções.
O inferno é uma série de diabos, a mulher é uma série de infernos.
O invejoso emagrece só de ver a gordura alheia.
O jogo só termina quando o juiz apita.
O jumento, o sino e o preguiçoso, sem pancada não fazem o seu ofício.
O ladrão conhece um ladrão assim como o lobo conhece um lobo.
O ladrão cuida que todos o são.
O ladrão volta sempre ao local do crime.
O lapidário conhece a pedra.
Olhar para a uva não mata a sede.
Olhe para toas as mulheres, mas conserve a sua direita!
Olho azul em português não é sinal de boa rês.
Olho por olho, dente por dente.
Olho viu, a mão buliu.
Olhos de quem ama são cegos.
Olhos que não veem, coração que não sente.

Texto literário de Dantas de Sousa - conto

Texto literário de Dantas de Sousa - crônica

Texto literário de Dantas de Sousa - poema

Literatura do Folclore: Conto

Literatura do Folclore: Ditado e Provérbio

Literatura do Folclore: Qual o cúmulo de...