Literatura do Folclore: Ditados e Provérbios: O4

O lixo de um homem é o tesouro de outro homem.
O lobo tem um pescoço espesso, porque nele realiza seu trabalho.
O lombo da gente é correia da pele.
O lombo da gente é fiador da língua.
O louvor dos tolos e néscios aflige os sábios.
O macaco também cai da árvore.
O maior carvalho saiu de uma bolota.
O maior castigo da injúria é havê-la feito.
O maior de espadas se guarda é para o fim.
O maior inimigo do homem é seu maior inimigo: o cigarro.
O mais ruim do lugar mais porfia no falar.
O mal alheio dá conselho.
O mal alheio, é um cabelo.
O mal atrai o mal.
O mal de nossos avós fizeram-no eles, pagamo-lo nós.
O mal do olho cura-se com o cotovelo.
O mal dos outros não nos serve de bem.
O mal e o bem à face (cara) vêm.
O mal é sempre mais provável que o bem.
O malfeito é da conta de todo mundo.
O mal ganhado, o diabo o leva.
O mal informado mete marcha no mundo.
O mal, que de tua boca sai, em teu seio cai.
O manso boi touro foi.
Ó mar alto, ó mar alto, ó mar alto sem ter fundo; mais vale andar no mar alto do que nas bocas do mundo.
O marido barca, a mulher arca.
O marido e a esposa são como a água e a farinha.
O marido faz a mulher.
O mar não tem cabelo.
O mar também ronca, e eu mijo nele.
O mau amante nunca é bom marido.
O mau crê nas maldades; o bom, nas virtudes.
O mau escritor, culpa a pena.
O mau é ter mais olhos do que barriga.
O mau por ninguém é amado, de ninguém é amigo e ninguém o ama.
O mau sonho pode ser pior do que um castigo.
O medo dá asas.
O medo é do tamanho que se quer.
O medo é o pior dos conselheiros.
O medo guarda a vinha.
O melão e a mulher, ruins são (são maus de) de conhecer.
O medo é o tamanho que se quer.
O melhor espelho é um velho amigo.
O melhor burro precisa de duas esporas.
O melhor caju é do porco.
O melhor da festa é esperar por ela.
O melhor das cartas é não se pegar nelas.
O melhor é o inimigo do bem.
O melhor médico é o tempo.
O melhor meio de ganhar é poupar.
O melhor movimento feminista continua sendo o dos quadris.
O melhor lenço para as lágrimas é o sorriso da mulher amada.
O mel, por ser bom demais, as abelhas dão-lhe fim.
O mentir vem do pouco ver e do muito ouvir.
O mês de agosto arremeta os outros.
O mês de agosto será gaiteiro se for bonito o 1º de janeiro.
O milho plantado tarde não dá palha nem espiga.
O muito mimo perde os filhos.
O mundo anda às avessas.
O mundo dá muitas voltas.
O mundo dá muitas voltas, e numa dela eu entro.
O mundo é dos (mais) espertos.
O mundo é (grande) largo.
O mundo inteiro (todo) não vale o meu lar.
O mundo julga pelas aparências.
O mundo não oferece aos introvertidos paisagens atraentes.
O mundo, para ser bom, precisa se fazer outro.
O nascimento em todos é igual; as obras fazem os homens diferentes.
Onça que não acha que comer come os filhos.
Onde a ignorância é aplaudida, é tolice ser sábio.
Onde amor lançar o selo, nenhuma cousa o desterra.
Onde a mulher reina e governa, raras vezes mora a paz.
Onde a razão não fala, doido é quem não se cala.
Onde as galinhas têm os pintos, lá se vão os olhos.
Onde bem me vai, acho mãe e pai.
Onde canta galinha, não canta galo.
Onde canta o galo, não canta galinha.
Onde come um, comem dois.
Onde entra o beber, sai o saber.
Onde está a força maior, cessa a menor.
Onde está cachorro e menino, ninguém dá peido.
Onde está o baralho, está o malandro.
Onde está o galo, não canta a galinha.
Onde está o homem está o perigo.
Onde eu passar, deixarei saudades.
Onde falta ventura, diligência é escusada.
Onde fogo não há, fumaça não se levanta.
Onde foi casa, sempre é tapera.
Onde força não há, direito se perde.
Onde fores ter, faz como vires fazer.
Onde há amor, há dor.
Onde há conta, há desconto.
Onde há força, direito se perde.
Onde há fumaça, há fogo.
Onde há mel, há abelhas.
Onde há mel, há moscas.
Onde há uma vontade, há um caminho.
Onde há vida, há esperança.
Onde manda o amor, não há outro senhor.

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